A diretoria da APRASC reuniu-se hoje com o presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial, delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Koerich. Também estavam presentes, os comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, coronéis Araújo Gomes e Alexandre Vieira.
“A tropa perdeu a paciência. Já não depende mais de mim ou da diretoria. Os bombeiros e policiais militares estão indignados e querem ir para as ruas. Há seis anos sem reposição, a categoria já acumula 37% de perdas inflacionários e 40% no poder aquisitivo”, destacou o presidente da APRASC, subtenente, João Carlos Pawlick.
O diretor financeiro e administrativo da APRASC, subtenente Pedro Paulo Rezena, disse que a diretoria ainda aguarda uma proposta ou reunião com o governador antes do dia 30 de janeiro. “Caso não tenhamos um aceno, o caldeirão tem tudo para explodir”.
No próximo dia 30 de janeiro, a APRASC promove, em Florianópolis, uma Assembleia Geral, seguida de grande ato em frente ao Centro Administrativo, na defesa pela reposição inflacionaria. “O governo tem até o dia 30 para praticar algum gesto. Depois, tudo pode acontecer”, completou Pawlick.
O secretário mostrou-se sensível ao pleito da categoria e se comprometeu em conversar com o governador Carlos Moisés. “Estamos atentos a este pleito e vamos trabalhar para chegar a um acordo, valorizando toda a segurança pública. A preocupação de vocês também é a nossa preocupação. Existe o ideal e o possível. Temos que sentar todos juntos e construir.”, frisou Koerich.
O diretor bombeiro Paulo Cesar Aguieiras também presente, aproveitou a reunião para apresentar pleitos da categoria dos bombeiros.