A costura para que a representante Tânia Maria Eberhardt, de Joinville, assuma a Secretaria Estadual de Saúde intensificou-se nesta semana. O principal argumento foi a votação que o governador Raimundo Colombo, do PSD, teve na cidade em 2010.
Foram 100 mil votos de diferença das então candidatas Ângela Amin e Ideli Salvatti. Também pesou a falta de representes do município no governo, em especial com a saída de Dalmo Claro de Oliveira, que pediu demissão ontem, depois que sua permanência na pasta tornou-se insustentável.
O secretário adjunto da saúde, Acélio Casagrande, representante do Sul do estado, não ficou satisfeito com a decisão.
Ele era cotado para ser o titular da pasta e inclusive tomou a frente em algumas tarefas importantes, em especial na região Sul.Acélio é suplente de deputado estadual e fez 18.286 votos em 2010.
Previsão é que ele continue a frente destas questões pelo menos até que Tânia assuma, no retorno do vice-governador Eduardo Moreira das férias. Em uma semana.
Depois disso, volta à ocupar a secretaria adjunta. E vai precisar entender que foi apenas uma questão de votação…