O destino político do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro é assunto em pauta na política de Criciúma desde o ano passado e ganhou força nesta semana com a informação que a decisão de deixar o PSDB está tomada.
Salvaro tem consultado lideranças acerca do assunto e deve bater o martelo nos próximos dias. Há duas possibilidades mais fortes para filiação: O PSD e o PP.
Mais que a filiação de Salvaro a outro partido no entanto, chama atenção e mudança que isso acarreta no cenário eleitoral já que ele não deve migrar sozinho mas levar seu grupo que envolve também o secretário-geral da prefeitura, Arleu da Silveira já “abençoado” pelo prefeito para encabeçar chapa majoritária nas eleições de 2024.
A tese de que ele deve levar seu grupo primeiro deve-se a isso ser uma constante na política e segundo, pela própria situação do PSDB, que encolheu consideravelente.
Em 2014, o partido tinha a terceira maior bancada da Câmara, com 54 deputados federais. Em 2018, caiu para a nona bancada, com 29 deputados eleitos e em 2022 elegeu 18 com o somatório entre o PSDB (14), mais o Cidadania (4).
Como vereador eleito, Arleu talvez só possa deixar o PSDB na janela eleitoral prevista para o próximo ano. Quem conhece Salvaro no entanto, sabe que o acordo para migração deve envolver a possível candidatura de Arleu a prefeito.
O PP de Criciúma teve reunião nesta semana e anunciou que o partido deve ter candidato a prefeito. O nome em pauta é o do vereador Júlio Kaminski.
No PSD está em pauta o nome do deputado federal Ricardo Guidi como pré-candidato a prefeito e as últimas movimentações eram para manter a aliança com o PSDB do atual prefeito, sagrada vencedora em 2020. Com a saída de Salvaro e seu grupo, o ninho tucano praticamente desaparece em Criciúma.
Caso Salvaro e seu grupo migrem para o PSD,o partido pode então ter também dois nomes de peso para a candidatura a prefeito: Arleu da Silveira e Ricardo Guidi.