De acordo com dados divulgados hoje pela Vigilância Epidemiológica de Criciúma, a hospitalização de pacientes entre 20 e 59 anos aumentou em quase 18%. O parâmetro comparativo é novembro de 2020, quando o período foi considerado crítico, com 436 internações. Até essa última terça-feira, segundo informações do boletim, o município chegou a 341 pacientes hospitalizados. O dado, a oito dias do fim do mês, já representa 78,2% do número máximo atingido em novembro.
O levantamento foi realizado pela Vigilância Epidemiológica sobre internações por coronavírus de março de 2020 até a última terça-feira, dia 23 de março de 2021.
Os números apontam também redução de 18,3% em hospitalizações de pacientes a partir de 60 anos, em comparação a novembro. A análise ainda identificou as comorbidades mais frequentes entre os pacientes internados por Covid-19.
Em primeiro, ficaram as cardiopatias (22,6%), na sequência vêm diabetes mellitus (22%), hipertensão arterial (16,5%), câncer (7,1%), obesidade (5,7%), pneumopatia (5,1), entre outras.
A intenção da análise, explicou o secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande, é o balizamento para as próximas ações de enfrentamento à pandemia.
O órgão também elencou o tempo de duração das internações. Em regime hospitalar, a média foi de 8,3 dias por pacientes, sendo a máxima de 151 dias. Já em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) o tempo médio foi de 13 dias, e a mais longa de 52.
De um total de 1544 internações, 729 (72,7%) foram recuperados, 301 (19,5%) vieram a óbito e 253 (16,4%) ocuparam leitos de UTI.