Já são dez as casas de festas vistoriadas pelo Corpo de Bombeiros de Criciúma e nenhuma passou pelo crivo para a realização de eventos.
Todas estão impedidas até que cumpram exigências das mais diferenciadas como renovação de extintores de incêndios e troca de cortinas com material inflamável.
“A maioria dos problemas podem ser resolvidos em 15 ou 20 dias mas nós precisamos prevenir”, resumiu o delegado Regional Jorge Koch, que acompanha de perto todo o trabalho.
Isso porque, com o vidro colocado para separar o público do Plenário, visando a evitar o contato direto com os vereadores e invasões como no ano passado, a plateia, com cerca de 50 lugares fica com apenas uma porta para entrada e saída. Isso sem contar o antigo problema de circulação na Câmara, situada no sexto andar.
O delegado Jorge Koch, ao ser indagado ontem sobre a situação arriscou dizer que pode gerar interdição. A palavra final, claro, será dos Bombeiros mesmo porque a Polícia Civil só contribui no caso da liberação de Alvarás em casas de aglomeração de pessoas e com pagamento de ingresso. Não é a situação da Câmara de Vereadores.