Os vereadores de Criciúma rejeitaram por unanimidade na tarde desta terça-feira, a admissibilidade do pedido de cassação da vereadora Giovana Mondardo, do PC do B. O pedido havia sido protocolado nesta segunda-feira, com alegação de possível quebra de decoro parlamentar em razão de publicações no perfil da vereadora no dia 2 de novembro, que teriam, segundo a denúncia, instigado ódio e manifestações xenofóbicas aos catarinenses.
O documento cita a acusação de apologia ao nazismo em São Miguel do Oeste em evento de protesto, que registrou uma multidão com a mão estendida cantando o Hino Nacional.
O caso foi investigado preliminarmente pelo Ministéiro Público e Gaeco mas a conclusão é que não se tratou de crime.
Presentes a sessão desta terça-feira, os vereadores Arleu da Silveira, do PSDB, Daniel Antunes, do União brasil, Geovana Zanette, do PSDB, Giovana Mondardo, do PCdoB, Juarez de Jesus, do PSD, Júlio Kaminski, do PP. Manole Rozeng, do PP, Márcio Darós da Luz, do PSDB, Miri Dagostim, do PP. Paulo César, do PSDB Paulo Ferrarezi, do MDB, Roseli de Luca, do PSDB, Salésio Lima, do PSD. Tia Cidy, do Avante, Toninho da Imbralit, do PSDB e Zairo Casagrande, do PDT.
Ausente o vereador Pastor Jair, do PL.
Para admissibilidade do pedido de cassação na Câmara, seriam necessários nove votos, ou seja, maioria absoluta já que são 17 vereadores.