O MDB está escorregando entre os dedos do governador Jorginho Mello (PL). Desde o resultado das eleições municipais deste ano, o governador fez investidas em líderes do partido. A primeira vista foi em razão da possibilidade de tentar colocar um aliado na presidência da Alesc, o que também alinhava o segunda intenção de Jorginho Mello: sua reeleição em 2026.
Ocorre que as investidas do governador principalmente no deputado federal Carlos Chiodini não lograram êxito, em especial pela propalada falta de autonomia de seu secretariado.
O atual integrante do MDB no governo é um deputado estadual eleito e pouco consegue andar “com suas próprias pernas”. Há casos de notícias relevantes na Infraestrutura não terem o carimbo de Jerry Comper, o titular da pasta, mas recaírem, para Ricardo Grando, o adjunto, mais próximo dos planos de Jorginho.
Com isso, Antídio Lunelli, cotado para agricultura, já emite sinais que não deve assumir a pasta no governo de Jorginho e Carlos Chiodini, da mesma forma. O nome de Chiodini já circula nos bastidores políticos da Câmara dos Deputados como possível para compor a chapa que comandará a casa a partir de 2025.
Governador Jorginho Mello quer Carlos Chiodini no Governo
A evidência de que ele poderá ficar em Brasília também é local. Chiodini devolveu nesta semana a “mala de ternos” que o suplente, Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro, mantinha no apartamento funcional de Brasília. Sinal claro que Vampiro pode não assumir a vaga anteriormente projetada.
Diante dos sinais, emedebistas preferem não tocar diretamente no assunto e afirmar que a possibilidade de ampliar a participação no governo deve voltar à discussão no próximo ano.
Enquanto isso, Jorginho Mello, que acumulou derrotas homéricas neste ano, como a eleição em Criciúma, já providenciou para não sofrer mais uma na presidência da Alesc. Ao apressar seu apoio ao deputado Júlio Garcia, cedeu ao inevitável.
A conferir como ficará o MDB em seu governo a partir de 2025.