O deputado estadual pedetista Sargento Amauri Soares enviou ontem comunicado a todos os prefeitos e Presidentes de Câmaras de Santa Catarina. No documento, ele alerta sobre o risco de fechamento de unidades do Banco do Brasil, em especial no interior do Estado.
O motivo é que o contrato firmado entre o governo do Estado e o Banco do Brasil, no episódio de incorporação do Besc, se encerra no início de outubro.
Assinado em 5 de outubro de 2007, pelo então governador Luiz Henrique da Silveira, do PMDB, o compromisso de se manter todas as unidades em funcionamento, com validade de 60 meses, cinco anos, e prorrogado por um ano, termina.
Com o fim do contrato, unidades consideradas deficitárias pelo Banco do Brasil poderão ser fechadas imediatamente.
De acordo com avaliação do secretário de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (Seeb), Milano Cardoso Cavalcante, de 173 a 200 municípios do Estado estão “mais suscetíveis” a fechamento.
O Relatório Social do Besc, em 2007, informava que o banco estadual estava presente nas 293 cidades existentes até então, com pelo menos uma agência ou posto de atendimento.
Com a incorporação, foram feitas integrações entre os dois bancos e 98 unidades foram fechadas.
Outro efeito do fim do contrato é a possibilidade de estagnação do quadro de trabalhadores dessas agências, assegura o diretor do sindicato. Até o contrato de incorporação, os dois banco tinham somados 6.662 funcionários – 3.375 do Besc e 3.287 do Banco do Brasil.
Hoje, o Banco do Brasil em Santa Catarina conta com cerca de 5 mil servidores, ou seja, uma redução de mais de 1.600 funcionários.
(Com informações assessoria de imprensa/Deputado Amauri Soares)