O deputado Neodi Saretta (PT), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesc), comemorou a chegada de mais 155 médicos ao Programa Mais Médicos (PMM) para trabalhar na Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), em todas regiões catarinenses.
Saretta informou que o Mais Médicos em Santa Catarina possui, atualmente, 923 profissionais em 230 municípios catarinenses e está presente em todas as 16 Regiões de Saúde e em um Distrito Sanitário Especial Indígena.
“O programa existe para enfrentar as desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, com o objetivo de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado para aqueles que acessam e dependem do SUS”, destacou o deputado.
Os profissionais foram recepcionados nesta sexta-feira (13), em Florianópolis, em evento promovido pela Superintendência do Ministério da Saúde em Santa Catarina para passar orientações e informações necessárias para os novos médicos iniciarem os trabalhos nos municípios. Este é o quarto evento de acolhimento realizado no Estado no governo Lula.
O programa no Estado
“Os médicos dos novos editais começaram a atuar desde 20/06/2023 e a perspectiva é que até o fim do ano já possamos contar o total de 962 profissionais atuando no Estado”, afirmou o superintendente do Ministério da Saúde em SC, Sylvio da Costa Júnior.
As vagas ofertadas pelos Programas de Provimentos irão ocupar algo em torno de 40% das vagas de equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde.
“O Mais Médicos compõe um conjunto de ações e iniciativas do governo para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS). Ela é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS), que está presente em todos os municípios e próxima de todas as comunidades. É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos”, destacou Costa Júnior.
O novo formato do programa contempla uma grande estratégia de formação de especialistas na APS. Aumentou de três para quatro os anos de participação; nos dois primeiros anos o médico faz uma especialização em Medicina de Família e Comunidade; seu trabalho conta com a supervisão direta de outro médico acadêmico e tutor e nos dois anos finais será ofertado um mestrado profissionalizante.