A discussão ontem na Câmara de Criciúma sobre veto a projeto que institui o programa de Políticas de Proteção aos Direitos da Pessoa com Câncer no município , levou a vereadora Camila do Nascimento, do PSD de ás lágrimas na Tribuna. A proposta é do vereador Paulo Ferrarezzi, do MDB.
Ela reclamou do pronunciamento de Aldinei Potelecki, do Republicanos sobre os vereadores terem “jogado para a população” quando discursaram pela derrubada do veto.O veto foi mantido por nove votos a oito.
Justificando o veto, o chefe do Executivo alegou que “cabe essencialmente à Administração Pública, e não ao legislador, deliberar a respeito da conveniência e oportunidade de programas em benefício da população. Trata-se de atuação administrativa que decorre de escolha política de gestão, na qual é vedada intromissão de qualquer outro poder”, afirmou o Executivo em sua justificativa.
Na discussão da matéria, os veredaores lembraram que já existe lei Federal que obriga o início do tratamento em até 60 dias, o que não estaria sendo cumprido em Criciúma.
Aldinei Potelecki, do republicanos, líder do Governo de Clésio Salvaro, subiu a tribuna e disse que os vereadores fizeram “ média com a população”.
Isso aconteceu após a fala do vereador Paulo Ferrarezzi, do MDB, que narrou ter sido procurado por paciente em novembro do ano passado e que continua na fila para ser atendida.
“Espero que os vereadores coloquem a mão na consciência. Precisamos de uma atuação forte da Secretaria de Saúde para que o munícipe seja atendido”, apelou.