A derrota do senador Renan Calheiros, do MDB, na eleição para a presidência do senado federal, simboliza que a voz das urnas ecoa nos poderes. Após presidir por quatro vezes o senado federal e tido como forte adversário, em especial pelo peso que a região Nordeste representa no Congresso, Renan, recuou o captar que não alcançaria os votos necessários.
A articulação para que o representante da região Norte, Davi Alcolumbre chegasse ao comando do senado, teve interenção também governista, sem fugir a regra do que aconteceu em outras ocasiões mas, dessa vez em sintonia com o resultado das urnas, que elegeram Jair Bolsonaro, com expectativa de que reais mudanças possam acobtecer no país.
Se havia a época da campanha eleitoral a tese de que caso eleito, Boslonaro não teria sustentação no Congresso, a tese definitivamente caiu por terra durante o fim de semana.
Com a presidência da Câmara nas mãos de Rodrigo Maia, e do senado nas mãos de Davi Alcolumbre, ambos do DEM, mesmo partido do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzzoni, haverá mais facilidade para tramitação de projetos, em essencial de Reformas.
A da previdência é a que mais está em evidência.
Resta conferir agora se as propostas referentes ao tema serão de fato revolucionárias ao ponto de mexer em questões como a aposentadoria de militares, ou vão acabar por chover no molhado e novamente prejudicar aos trabalhaores comuns, menos pesados ao sistema.