Senador Paulo Bauer, do PSDB, solicitou hoje ao secretário executivo do Ministério das Minas e Energia, Márcio Zimmermann, que intervenha junto ao governo federal para reavaliar a situação da indústria carbonífera de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, que vivem momentos de profunda apreensão e temor desde que o insumo passou a sofrer restrições de uso e acabou fora dos leilões de energia.
Foi durante café da manhã entre a bancada catarinense e a Federação das Industrias de Santa Catarina realizado em Brasília, onde o senador provocou também o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte para que encampe o esforço.
Na opinião de Bauer, os ministros e a presidente Dilma Roussef não estão informados sobre a realidade da indústria carbonífera atual.
“Não é concebível que as empresas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul não tenham perspectivas. Até hoje, este assunto só passou pelo ministério de Minas e Energia”, ponderou.
O secretário Zimmermann explicou que a retirada do carvão mineral da matriz energética nacional está diretamente ligada aos compromissos que o Brasil assumiu internacionalmente, como o Protocolo de Kyoto, para restringir o uso da matéria-prima.
Bauer e o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) lembraram que, há anos, países como a Alemanha usam o carvão sem causar danos à natureza e que as carboníferas do Estado também trabalham deste modo.
(Colaboração: Alessandro Bonassoli- Assessoria de imprensa senador Paulo Bauer)