Forquilhinha é o segundo município do Brasil a fornecer medicamentos para fibromialgia - Karina Manarin

Forquilhinha é o segundo município do Brasil a fornecer medicamentos para fibromialgia

O município de Forquilhinha, no sul do estado, é o segundo do Brasil a fornecer gratuitamente medicamentos específicos para o tratamento de fibromialgia, entre eles: duloxetina 30mg, nortriptilina 9mg, pregabalina 75mg e zopeden 10 mg. Em menos de um ano, já somam mais de cem pacientes cadastrados e que recebem atendimento preferencial. 

Município de Forquilhinha é o segundo do Brasil a fornecer medicamentos para fibromialgia / Foto: Assessoria/Divulgação

Diagnosticada com a doença em 2019,  Elaine Cristina Valério é  sócia e voluntária da Associação Nacional de Fibromiálgicos e doenças correlacionadas (Anfibro).  “ A partir da associação, consegui trazer para o meu município os nossos direitos e tornou-se uma lei e implantamos a carteirinha. Conseguimos mais uma vitória a partir de agora com o fornecimento dos medicamentos que são muitos caros. Muitas pessoas não tem condições de comprar. No Brasil é o segundo município que fornece”,  explica.

” Gratidão a saúde, ao prefeito Neguinho, ao vereador Célia Elias e a Carini Cesa pela ajuda funcional”, completa.

O dia 12 de maio é reconhecido com o dia Nacional de Conscientização à Fibromialgia. A síndrome da fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. 

Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.

Em Forquilhinha,  as pessoas diagnosticadas com fibromialgia possuem atendimento preferencial por meio da lei municipal nº 2422/19, de autoria do vereador Célio Elias (PT), que assegura os mesmos direitos dos idosos, gestantes e pessoas com deficiência. 

Os pacientes que ainda não tem acesso aos medicamentos devem procurar a secretaria com o laudo médico para comprovar o diagnóstico da doença, documento pessoal com foto, foto 3×4 e comprovante de residência.

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