O Governo de Santa Catarina por meio de uma Organização Social, vai assumir os custos totais do Saer/Sarasul na região sul a partir do dia 20 de maio. Durante os quase três anos de funcionamento do serviço, os custos foram divididos entre o governo do estado e prefeituras.
Em uma reunião com prefeitos da Amrec a época em que se projetava a implantação serviço, em 2020, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), chegou a afirmar que caso os demais municípios não rateassem o custo, Criciúma o faria.
No acordo final, o custo mensal de quase R$ 125 mil foi dividido entre os municípios da Amrec e da Amurel. Somente a Amesc não contribui com o rateio, apesar de a região também ser atendida pelo Saer/Sarasul.
As prefeituras bancam folha de pagamento dos profissionais e os insumos hospitalares. O Estado banca a base para a tripulação e a aeronave com os custos de manutenção e combustível.
O pagamento da parte que cabe aos municípios é feito através de uma Organização Social contratada pelo Consórcio Multifinalitário Intermunicipal da Amrec, (CIM Amrec).
“Já houve conversa com a OS que administra aqui para o encerramento do contrato a partir dos dia 19 de maio. A OS contratada pelo estado vai assumir os serviços a partir do dia 20 de maio quando todos os custos serão pagos pelo governo de Santa Catarina, explica o advogado Guilherme Dagostin, assessoria jurídica do CIM/Amrec. O contrato do estado de Santa Catarina é com a Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon, FAHECE.
O Saer/Sarasul fez pelo menos 600 atendimentos nesse período. Trata-se de uma UTI que chega no paciente em tempo resposta diferenciado, podendo reverter muitos casos que se atendidos com a UTI móvel poderia não apresentar os mesmos resultados.
No último domingo, o deputado estadual Tiago Zilli, ex-prefeito de Turvo, sofreu um infarto agudo do miocárdio em sua residência no sul do estado. Ele foi transferido para o Hospital São José em Criciúma através do Saer/Sarasul. O deputado passou por um cateterismo de urgência e está em recuperação.