O episódio ontem em Criciúma, com a greve no setor químico e a presença de representantes do Movimento Sem Terra em frente a empresa Anjo Química, reacendeu o debate sobre a força dos sindicatos na região e as conseqüências provocadas.
A Associação empresarial de Criciúma, Acic, através de sua assessoria de imprensa, levantou o assunto com matéria sobre a posição da classe patronal. Na avaliação do patronal, ações como a de ontem, travam a recuperação econômica, prejudicando a cadeia produtiva. O presidente da Associação Empresarial de Criciúma, César Smieleviski, reforça que na região Sul os reajustes salariais salariais da região Sul foram superiores a região Norte do Estado.
â??Neste período o Norte de Santa Catarina concedeu a inflação mais 6% de ganho real, enquanto o Sul ofereceu a inflação mais 40%’, informa. Mais que isso, ele avalia que a atuação dos sindicatos provoca o desinteresse de empresários pela região. â??Isso tem representado menos empregos, menos rendaâ?, avalia Smielevski.