Prefeito reeleito de Chapecó com mais de 80% dos votos, João Rodrigues é o nome do PSD para a candidatura ao governo de Santa Catarina em 2026 e já está com o pé na estrada. No fim de semana ele “desceu para BC” com a prefeita Juliana Pavan e o prefeito de Camboriú, Leonel Pavan.
O evento do qual as lideranças políticas participaram era o desfile da “planetopéia”, que teve a presença também do empresário Luciano Hang, famoso não somente pelos negócios mas pelo apoio político a lideranças de direita, em especial as ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
João Rodrigues participou de evento em Balneário Camboriú
Balneário Camboriú foi dos municípios onde a eleição de 2024 deixou traumas profundos entre o PL e o PSD.
O PSD elegeu Juliana Pavan mas a campanha com Peeter Grando, candidato do PL apoiado pelo governador Jorginho Mello, teve mais que troca de farpas mas ações na justiça e acusações que pesaram no cenário eleitoral na cidade.
Diante dos fatos, não se percebeu a presença de Jorginho Mello, pré-candidato à reeleição pelo PL mas eleições de 2026 em Santa Catarina, o que deixa claro o distanciamento dele com os líderes do PSD que por lá estiveram.
A principal pergunta nesse início de 2025 é quanto a possibilidade de em 2026 o PSD e o PL disputarem em uma mesma chapa a eleição para o governo de Santa Catarina. Seria uma eleição “ladeira abaixo”, como diria Luiz Henrique da Silveira.
Fazer previsões a quase dois anos do pleito é temeroso, ainda mais quando se trata de política. Caso a eleição fosse nesse ano no entanto, dificilmente os dois partidos estariam juntos na disputa. Isso se deve as feridas abertas entre eles na eleição de 2024, entre elas em Balneário Camboriú e Criciúma, que tem Clésio Salvaro como um dos maiores líderes do partido no Estado.
Por ora, a relação cordial do governador Jorginho Mello se mantém em Florianópolis, sob o comando de Topázio Neto, que se reelegeu com uma vice do PL.
A conferir se a previsão feita na manhã desta segunda-feira (6), pelo deputado Ivan Naatz (PL), se concretiza ou não no próximo ano.
“Preparem-se para dois anos políticos quentes em Santa Catarina. Esse papinho de “acordo” entre as duas maiores forças políticas do estado não vai rolar. Não existem dois reis em um mesmo castelo”, escreveu o deputado.