Pode até não ser ilegal mas é no mínimo imoral, diz vereador sobre o caso das lajotas em Morro da Fumaça - Karina Manarin

Pode até não ser ilegal mas é no mínimo imoral, diz vereador sobre o caso das lajotas em Morro da Fumaça

Esquenta a campanha eleitoral em Morro da Fumaça quando entra em pauta o calçamento de ruas no município. Nesta semana, o vereador Edivaldo Marcolino, do MDB, utilizou a tribuna da Câmara para reclamar que há tempos solicita informações sobre o assunto mas não foi atendido a contento. “É ruim falar nisso nesse momento porque é momento de campanha muita gente acha que se fala só porque é momento de campanha. Mas a gente vem falando nesse assunto desde o ano passado. E eu vou voltar a tocar nele. Na questão das lajotas”, iniciou o vereador.

No pronunciamento, o vereador cita empresa de propriedade da filha do prefeito Noi Coral, candidato à reeleição pelo PP, e a venda de lajotas para empresas que vencem licitação para calçamento de ruas na cidade. Questionada sobre para qual empresa vendem o material, a resposta assinada pela proprietária, filha do prefeito, diz que a empresa não tem qualquer vínculo com o Executivo ou o Legislativo e possui sigilo fiscal garantido pela Legislação.

O vereador questionou também empresas vencedoras de licitação sobre de quem compram o material. Uma delas  apresentou notas fiscais no valor de R$ 70 mil, referente a duas compras, para calçamento de uma rua. As notas são da empresa sob o comando da filha do prefeito. “ Pode até não ser ilegal mas é no mínimo imoral”, avaliou o vereador em seu discurso.

 

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