A situação do MDB de Criciúma, com uma dívida de quase R$ 1 milhão, é um dos motivos citados pelo vereador Toninho da Imbralit para estabelecer prazo para permanecer no partido até março.
O vereador expôs a situação, ao ser questionado pela coluna na sexta-feira, durante o Fórum Parlamentar Catarinense na Associação Empresarial da cidade.
Para ele, há necessidade de o MDB reestruturar-se, com a expectativa de eleição de três ou quatro vereadores em 2020, além de encaminhar a situação da dívida, que surgiu após a eleição de 2008, quando Acélio Casagrande foi candidato a prefeito.
O credor de material de campanha, entrou na justiça e ganhou a ação, acumulando dívida ao partido. Não há, segundo advogados ligados ao direito eleitoral, a possibilidade de impedimento de nominatas de candidatos em razão do fato.
A situação no entanto, provoca certo desconforto, principalmente se o partido tiver candidato a prefeito.
Talvez esteja aí também o motivo de o próprio ex-governador Eduardo Moreira ter sido “desmotivado” a aceitar o convite para ser presidente do partido em Criciúma.