O Ministério Público vai receber nova Representação referente a prefeitura de Criciúma. O principal motivo é o pagamento de subcontratados com cheques de fornecedores do município.
Além disso, os seis vereadores que estiveram na coletiva há pouco pretendem solicitar na Prefeitura e no Ministério Público a suspensão de contratos entre o Executivo e a Artevila e o afastamento de funcionários que foram denunciados pelo MP.
"O promotor nos levou a concluir que este esquema envolve mais contratos que a obra do Esgoto", informou o vereador Douglas Mattos, do PCdoB, que foi o presidente da CPI.
O novo pedido tem por base o teor da Ação Civil Pública, de autoria do Promotor Maurício Medina. O fato constatado pelas investigações, relatado na coletiva,foi que os indiciados se utilizaram de cheques de fornecedores do município para pagamento de subcontratados da Artevilla. "Coloca em dúvida a lisura de incontáveis contratos firmados pelo município, fatos que serão investigados oportunamente" teria sido a colocação do Ministério Público na Ação.
" O que nós vamos fazer é o impulsionamento do Ministério Público", explica Douglas Mattos.
Ele diz que a Representação vai nominar as quatro empresas citadas no processo mas vai solicitar que todos os contratos do Executivo sejam investigados.
Outro ponto abordado, foi a utilização de lajotas feitas por presidiários nas obras de repavimentação de ruas, quando o material deveria ter sido fornacido pela empresa contratada para o serviço. "Nós vamos comunicar também a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania sobre o ocorrido afinal, trata-se de um convênio entre eles e a prfeitura", enfatizou Mattos.
Participaram da coletiva além de Douglas Mattos, do PCdoB, os vereadores Vanderlei Zilli, Toninho da Imbralit e João Fabris, do PMDB, Kabucki, do PCdoB e Ivan Westphal, o Camisa, do PT.