O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que entre janeiro e fevereiro de 2021 começam a chegar 15 milhões de doses da vacina contra covid-19 pelo acordo Fiocruz/AstraZeneca.
No 1º semestre, devem estar disponíveis 100 milhões de doses e, no 2º semestre, mais 160 milhões. Essas informações foram confirmadas durante a audiência remota, proposta pelo senador catarinense Esperidião Amin, do PP, dentro da comissão mista do Congresso que acompanha as medidas do Executivo relacionadas ao novo coronavírus.
Outra informação importante apresentada pelo ministro, são de que os testes de diagnóstico da covid-19 comprados pelo Ministério da Saúde não vencem em dezembro. Ele explicou que a caixa do kit tinha uma validade de 8 meses e será renovada e que os componentes do teste têm validade ampliada.
Após o ministro Pazuello ter que se ausentar da audiência, Élcio Franco, Secretário-Executivo do Ministério da Saúde, respondeu aos questionamento do senador Amin, afirmando que com relação a usar mais de uma vacina – palavras ditas pelo Ministro – é uma possibilidade para que se tenha uma maior oferta e uma possibilidade para que se possa eventualmente atender a públicos prioritários diferentes, de acordo com a finalização dos estudos, em que se verifique a segurança e a eficácia dessa vacina.
” Uma vacina pode ser mais eficaz para uma determinada faixa etária, um grupo de idosos, e aquela vacina será mais oportuna para ser destinada a esse grupo prioritário”, destacou o Secretário.
Ainda de acordo com o Secretário-Executivo, em relação ao Plano Nacional de Imunização, já se tem um trabalho que mostra o quantitativo de cerca de 300 milhões de doses por ano, nas campanhas múltiplas de vacinação. Dessa forma, vai se implementar um quantitativo considerável de doses de vacinas contra a Covid, mas o foco é com relação à segurança e à eficácia.
