A exoneração em massa que aconteceu na prefeitura de urussanga na última semana foi assunto na Câmara de Vereadores da cidade nesta terça-feira (3). O vereador Ademir Bonomi, o Datcho (MDB), questionou a forma como foram feitas as exonerações e avaliou que ” servidores que atuam diretamente em benefício da população perderam o emprego, enquanto cargos políticos do alto escalão foram mantidos” .
“Por que não demitiu o pessoal envolvido na Operação Benedetta? Esses continuam todos ali. Estamos tristes por isso, pelas pessoas. Precisamos de um planejamento melhor, que não acontece em Urussanga”, questionou o vereador.
Datcho informou que o vice-prefeito Jair Nandi (PSD), ao repassar o comando do Executivo ao titular, deixou em caixa R$ 12 milhões, além de R$ 23 milhões encaminhados para a execução de obras. “O total disso tudo dava R$ 35 milhões. Isso sumiu assim, rapidamente? Não podia ter uma administração que administrasse isso direito?”, indagou.
“O pessoal da limpeza diz que faz até dois meses que não recebem pagamento. Já pensou o caminhão do lixo não passar por falta de pagamento? Isso está preocupante. Um ano e quatro meses que está aí e já acontece isso, sumiu o dinheiro”, continuou.
Ademir Bonomi também registrou que, na audiência pública para apresentação das metas fiscais do segundo quadrimestre, os secretários fizeram apresentações mas não aceitaram receber perguntas do público presente. “É uma falta de educação para com as pessoas, que foram convidadas e, ao chegarem aqui, não podiam fazer perguntas. É uma falta de respeito ao povo que paga o salário deles”, disse.