Os servidores públicos fizeram barulho, invadiram o plenário e conseguiram adiar a sessão que votaria o parcelamento da dívida da prefeitura de Criciúma com o CriciúmaPrev.
Interessante neste contexto foi um comentário postado no site da Câmara de Vereadores onde contestava o protesto do Sindicato, questionando se eles “não teriam mais o que fazer”.
O que está em pauta não é uma ou mais uma dívida da prefeitura. O que está em pauta é principalmente o desconto feito da Folha dos Servidores para a aposentadoria e não repassado do CriciúmaPrev.
Lá se vão R$ 7,6 milhões e os anônimos taxam isso de fato pouco importante. Os vereadores usam a desculpa que fato semelhante já aconteceu. Foi referente ao Governo de Décio Góes e Anderlei Antonelli. Nada justifica, afinal, o recurso descontado da Folha tem destino certo.
A época houve negociação e chegou-se a votar junto a lei que prevê: quando não houver o pagamento até o dia 20 do mês subsequente, haverá retenção da parcela do FPM. Dessa vez, não houve negociação.
Houve uma conversa com o prefeito que solicitou tempo para resolver a situação. A solução encontrada foi enviar o projeto para parcelamento à Câmara.