‘Ninguém é imortal, mas podemos ser eternos’. A frase pronunciada ontem pelo educador Mário Cortella, ao falar de Dom Paulo Evaristo Arns, resume a trajetória de alguém que deu sentido ao verdadeiro significado de ‘ser humano’. Nascido na localidade de Forquilhinha, quando ainda era distrito de Criciúma em 1921, ele cultivava em suas memórias a religiosidade da mãe e a admiração pela bravura do pai. Com os ensinamentos de casa, ganhou o mundo em busca de conhecimento e adotou São Paulo como sua segunda casa.