O futuro a Deus pertence, diz Geovânia de Sá sobre participação em majoritária em 2022 - Karina Manarin

O futuro a Deus pertence, diz Geovânia de Sá sobre participação em majoritária em 2022

Deputada Geovânia de Sá, do PSDB, aponta como planos futuros concorrer novamente a uma cadeira na Câmara Federal mas quando questionada sobre a possibilidade de estar na majoritária em 2022, não a descarta.

Na entrevista que concedeu ao site, ela avalia que o PSDB está se fortalecendo para as eleições do próximo ano e revela que prefeitos da região já foram convidados para migrar ao ninho tucano . Mais que isso, a deputada avalia também o cenário nacional, com a discussão da Reforma Tributária e defende mudanças no sistema de Emendas Parlamentares.

Ontem, pouco antes da entrevista, Geovania conversou longamente com o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, o qual aponta como o nome mais forte para a disputa de 2020 na cidade. 

A estadualização de seu nome, com visitas constantes a municípios em todos o estado a consolida no PSDB e já faz ser citada como possibilidade para compor em majoritária. Qual sua avaliação sobre isso?

Primeiro o resultado do meu trabalho em visitar esses municípios e até o final do ano temos a meta de atingir os 295 após as eleições de 2018, é porque temos resultados em todos os municípios. Recebemos votos em todos e por isso agora do nosso retorno, tanto para agradecer quanto ouvir as demandas para que lá em Brasília possamos intermediar. Quanto a 2022, o futuro a Deus pertence. Meu objetivo é ir sim a uma reeleição para deputada federal mas se acontecer de o partido nos fazer um chamamento, de ter alguma outra situação o outro cargo para concorrer estamos à disposição.

A sra formalizou convite ao prefeito de Balneário Arroio do Silva, o Mineirinho, para filiação ao PSDB, ele se filia no dia 10. A intenção é a candidatura dele à reeleição? Qual o cenário no município?

Isso tudo será analisado. O cenário, o próximo ano e a próxima eleição para a prefeitura. Não vem só o prefeito. Vão vir secretários e estamos trabalhando outros vereadores em Arroio do Silva. É o primeiro prefeito de alguns que virão para o PSDB…

Alguns da região?

Da região. Nosso trabalho forte nessa questão é Amurel, Amrec e Amesc. Não deixamos claro de trabalhar todo o Oeste, Planalto, Norte, o litoral inteiro mas nosso foco maior é no Sul, onde o partido está sendo muito fortalecido. Para isso, estamos convidando prefeitos, vice-prefeitos para estarem integrando também o partido, e trabalhando outras candidaturas para a majoritária nesses municípios.

Qual sua avaliação do cenário especificamente de Criciúma para 2020. Temos o prefeito Clésio Salvaro, de seu partido, tem o nome colocado para a reeleição…

O prefeito Clésio Salvaro como alguém que tem trabalhado e se dedicado muito à cidade, é o nome mais forte que nós temos pela sua forma de administrar, de fazer gestão, de conhecer e ter a visão futura da cidade, o que ele espera da cidade e o que a população deseja, ele consegue como bom administrador visualizar isso. Claro que todas as candidaturas são saudáveis, importantes para o município mas ainda vejo o Clésio Salvaro como um dos nomes mais fortes da cidade.

Pela sua experiência política, a sra enxerga alguém como adversário para o prefeito Clésio Salvaro?

Com todo respeito a todos os que se colocam à disposição acho que adversários ele terá, os partidos vão querer estar na majoritária porém não vejo hoje alguém para concorrer diretamente com o prefeito Clésio Salvaro até porque através de pesquisas, conseguimos ver a aprovação da população do mandato que ele vem fazendo. Como ele está com muitas obras para entregar na cidade, toda questão da saúde, o próprio Hospital Santa Catarina, que agora terá mais a parte do Banco de Leite, um Centro que vai dar apoio à UTI. São tantas obras para serem entregues que isso credencia ele para uma reeleição.

 No primeiro semestre a sra enfrentou entre os desafios, o de definir o voto na Reforma da Previdência. Qual será o desafio para o segundo semestre, que se inicia na próxima semana?

Teremos a votação do segundo turno que tem que ter mais de 308 votos, acredito que passe com muita tranquilidade e vou manter minha posição. O voto deve acontecer  no dia 6 e em seguida vai para o senado.

E depois de encerrada essa questão da Reforma da Previdência, o que deve ganhar a pauta no Congresso?

Reforma Tributária. Já temos a Comissão Especial instalada, com presidente e relator eleitos e será outra Reforma importante que acredito que possa ir a plenário ainda neste ano.

A Reforma Tributária tem gerado preocupação aos prefeitos. A sra tem conversado com eles sobre o assunto? Qual é essa preocupação?

Tenho conversado com vários prefeitos de toda a região sul. A questão do Pacto Federativo é importantíssima porque a arrecadação apresenta quedas nos municípios e nós precisamos com a Reforma Tributária discutir esse repasse porque o que não pode acontecer é o envio dos recursos para Brasília, os prefeitos irem até lá atrás desse retorno aos municípios e aí eu também saliento a questão das emendas parlamentares. Os prefeitos tem que ter através de sua arrecadação um recurso para poder fazer investimento em infraestrutura, saúde, educação, aquilo que é política pública dos municípios. Hoje eles tem dificuldade  inclusive para realizar o orçamento de cada política pública. Então, a rediscussão do Pacto Federativo, que venha a ter impacto nos municípios é urgente. A Reforma Tributária vai discutir essa situação também mas o Pacto Federativo, a Lei de Licitações, isso tudo tem que ser discutido em paralelo com a Reforma Tributária.

A sra defende que haja mudança no sistema de entrega de Emendas Parlamentares?

Eu defendo que os recursos arrecadados nos municípios irem para a União, isso tem que acabar. Tem que ficar nos municípios e não o prefeito ir a Brasília para buscar esses recursos. Nossa luta é para que um dia essas emendas parlamentares elas venham realmente a não ocorrer mais. Hoje é impositiva, é obrigatória, e é uma forma de ajudar os municípios, principalmente aqueles que elegem na sua região os deputados federais, os deputados estaduais, mas os recursos não podem voltar através dos deputados. Não deveria, mas sim ser feito no Pacto Federativo que esses recursos realmente fiquem nos municípios. Isso é o ideal, no meu ponto de vista.

 

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