Foi acalorada a reunião ontem na Câmara de Vereadores de Criciúma, relativa a situação dos professores da Afasc. Chamou atenção a declaração do advogado da Associação, Arlindo Rocha quando ele disse que os prefeitos não levaram o trabalho em educação infantil para a responsabilidade do município porque é mais cômodo.
O principal ponto em discussão é que a Afasc não foi criada para cuidar de crianças mas abriu-se a brecha por causa da recepção de recursos públicos e prestação de serviços à comunidade.
Sendo assim, resume-se o problema ao “vício de origem”. O primeiro passo para mudar essa realidade foi dado com o pedido de mudança de Sindicato. Do Senalba para o Siserp.
O segundo será a batalha por salários melhores. Hoje, um professor com 20 horas semanais tem como vencimentos R$ 658,52 . Por 40 horas o salário é de R$ 1,2 mil.
A Afasc tem seis mil crianças, 1,7 mil profissionais e 39 anos de Fundação. Nesse tempo, nenhum prefeito chamou a responsabilidade para o município. Agora, a bolha parece prestes a estourar…