A semana termina com a negativa do TSE em validar o registro do partido da Sustentabilidade, sustentato por Marina Silva e que não obteve, segundo avaliação da Justiça Eleitoral os 492 mil votos necessários a sua criação.
As atenções nacionais neste sábado voltam-se para a senadora que está em segundo lugar, segundo pesquisas realizadas pelo Ibope, para a disputa pela presidência da república.
A avaliação de líderes progressistas que transitam em Brasília e que estavam ontem presentes a filiação de Jorge Boeira ao partido é que por outra sigla a candidatura de Marina perde fôlego. "A Marina defende a pureza política que não existe em governo nenhum", alfinetou o Secretário Nacional de Programas Urbanos Leodegar Tiscoski.
O raciocínio de Tiscoski é que se Marina não entrar na disputa, Dilma Roussef, candidata à reeleição pelo PT, tem condições de vencer a eleição no primeiro turno.
Não existem dúvidas de que de fato Marina está chacoalhando o cenário. A filiação a uma sigla já existente e viciada pode ser o entrave já que entre os trunfos dela estava uma nova sigla com amplo apoio popular.
O principal entrave na negativa para o registro do partido almejado por Marina Silva foram as assinaturas.
O TSE não reconheceu, como a defesa da ex-senadora gostaria, as asssinaturas não aceitas em Cartórios Eleitorais sob alegação de que seriam de idosos e jovens que tiveram voto facultativo no último pleito eleitoral.