Os números positivos apresentados ontem na Câmara de Vereadores pelo Samae de Orleans apontam para uma boa administração na cidade mas não significam que o mesmo resultado seria alcançado em Criciúma.
Há de se levar em consideração que a realidade para um possível cancelamento de contrato com a Casan difere do cenário na cidade vizinha a iniciar pela batalha judicial a ser instalada e terminar pela impossibilidade de investimentos em esgotos, passando pela necessidade de ampliação da rede.
Ainda não há explicações por parte do prefeito Clésio Salvaro, do PSDB, sobre a fórmula a ser adotada para possível rompimento de contrato e garantia de que os serviços serão mantidos na cidade com a mesma qualidade que acontece atualmente.
O diretor do Samae de Orleans, Fabio Echeli Bett. apresentou números na Cãmara ontem como a arrecadação em 2018, de quase R$ 6 mi.
O Samae opera na cidade há 47 anos com quadro de 39 funcionários. O serviço atende hoje todo o perímetro urbano e a 11 comunidades rurais. A captação do abastecimento e realizada no Rio Laranjeiras.
Para atender a cidade, o sistema conta com um reservatório de cerca de 1,2 milhão de litros em sua Estação de Tratamento de Água (ETA), além de 12 estações de bombeamento. A tarifa de esgoto é de 60%.