As primeiras informaçãoes sobre o processo de instalação do impeachment do Governador Carlos Moisés, do PSL e da vice, Daniela Reinher, sem partido, são que a partir da admissão, terá prazo de dez sessões para que os citados se manifestem. O rito oficial deve ser divulgado somente amanhã.
Há informações no entanto que após a manifestação, na Assembléia é formada uma comissão composta por nove deputados, respeitando a proporcionalidade de cada partido, responsáveis pela análise e emissão de parecer sobre o pedido.
O prazo seria de até 60 dias, contados a partir da instalação da Comissão. Tal parecer se transforma em Projeto de Decreto Legislativo, pelo recebimento ou não da representação contra o Governador, que será levado a Plenário e para ser aprovado terá que ter 2/3 dos votos, ou seja, 27 dos 40 deputados. Se a votação fosse hoje, Moisés a conta feita nos bastidores é que o Governdor não teria os 14 votos necessários para evitar o afastamento.
Caso ocorra a aprovação, governador e vice são afastados por até 180 dias. Nesse tempo, o presidente da Assembleia assume o comando do Executivo Estadual e é formada outra comissão, por cinco desembargadores sorteados no Tribunal de Justiça e cinco deputados escolhidos por votação em plenário.
Tal comissão estará sob o comando do Tribunal de Justiça e convalidará ou não o impeachment do Governador.