Enquanto o Brasil protestava contra a permanência de Marcos Feliciano na Presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, a Comissão de Constituição e Justiça aprovava a PEC que restringe a atuação do STF e condiciona decisões do Tribunal à aprovação do Congresso.
Coincidência ou não, a CCJ tem entre seus membros dois “mensaleiros”: José Genuíno e João Paulo Cunha e que poderiam muito bem se livrar das condenações caso houvesse a aprovação deste absurdo.
Não concordo com as ideias de Feliciano mas existem situações que também merecem atenção.
Por enquanto, a matéira, que causou divergências entre os poderes, está congelada. Só vai tramitar na Câmara, segundo o presidente, Henrique Alves, do PMDB, quando houver clima de entendimento. Ou, quem sabe, quando a mídia "cochilar".
Para garantir, o deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB, entrou com pedido de liminar pleiteando o arquivamento da matéria.
O pedido será analisado pelo ministro Dias Toffoli. O mesmo que provocou polêmica ao participar do julgamento do mensalão por ser amigo de José Dirceu e ter sido indicado pelo então presidente Lula.
É de fato um cenário que merece atenção do povo brasileiro.