O vereador reeleito e presidente da Câmara de Criciúma, Antônio Manoel, o Toninho da Imbralit, do PMDB já prestou depoimento à Polícia Federal no caso de denúncia de compra de votos. A possibilidade de crime eleitoral está sendo apurada via inquérito e a ouvida de testemunhas iniciou nesta semana.
O fato ocorreu em um posto de gasolina em Criciúma, onde um cabo eleitoral foi detido às vésperas da eleição. A Polícia apreendeu também uma lista com mais de 500 nomes que seriam autorizados a abastecer.
O delegado Nelson Luiz Confort Napp, que comanda os trabalhos, informou que o inquérito deve estar concluído em um mês e a partir daí serão encaminhados ao Ministério Público que oferecerá ou não a denúncia ao judiciário.
“Eles é que definem se de fato trata-se de crime eleitoral”, enfatiza. O crime eleitoral, se constatado, pode ser considerado como abuso de poder econômico pelo judiciário. Em caso de condenação, o vereador pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.