Os vereadores do PP de Criciúma avaliaram em reunião nesta quinta-feira a possibilidade de manter posição de neutralidade na Câmara de Criciúma, ou mesmo passar à oposição. O partido, que tem três vereadores, faz parte da base de apoio do governo de Clésio Salvaro, do PSDB mas foi surpreendido com a exoneração do secretário de educação, Miri Dagostin nesta semana.
Miri Dagostim foi exonerado da prefeitura e retorna para a Câmara de Vereadores
A operação foi rápida com a substituição de Miri prelo secretário da Fazenda, Celito Cardoso. Apesar de a informação que circulou tenha atribuído a atitude ao baixo desempenho no Ideb, a avaliação é que causa política também possa ter pesado na decisão. “Eu acredito que possa sim ter causas políticas”, resumiu Dagostin ao ser questionado sobre o assunto.
Nesta sexta-feira, o presidente do partido na cidade, Valmir Comin tem conversa marcada com o prefeito Clésio Salvaro para discutir o assunto. Comin afirmou ao blog nesta quinta-feira que não havia acontecido nenhuma conversa sobre a saída de Miri Dagostin da pasta da educação.
Miri Dagostin foi eleito pelo PP e com a licença dele para ser secretário, assumiu a vaga o suplente Miguel Pierini. O vereador Júlio Kaminski foi eleito pelo PSL e Manoel Rozeng pelo DEM. Os dois migraram ao PP recentemente, por ocasião da fusão dos dois partidos, que ocasionou o surgimento do União Brasil. Com a possibilidade de o União Brasil se fundir ao DEM, haveria mais um vereador na bancada: Daniel Antunes que está no União Brasil.
O prefeito Clésio Salvaro tem maioria absoluta na Câmara de Criciúma. Dos 17 vereadores somente dois atualmente são considerados de oposição: Giovana Mondardo, do PCdoB e Zairo Casagrande, do PDT.