O governador Jorginho Mello (PL), cumpre roteiro nesta quinta-feira (27), em Criciúma, para a segunda etapa do Programa Santa Catarina levada a Sério. Durante o dia, ele vai conversar com prefeitos, ouvir reivindicações e avaliar parcerias para projetos e obras.
Ao chegar à Associação Empresarial de Criciúma para a primeira parte do evento, ele concedeu entrevista exclusiva ao blog onde falou de economia inédita feita pelo governo, antecipou que o PL deve ter somente um candidato ao senado nas eleições de 2026 em Santa Catarina sendo a segunda vaga para composição e não descartou composição com o PSD.
Na entrevista, Jorginho se comprometeu com a não privatização da Casan mas confirmou que para o próximo ano deve se consolidar uma Parceria Público Provada para o tratamento de esgoto no estado.
Governador Jorginho Mello concedeu entrevista exclusiva ao blog ao chegar na Acic nesta quinta-feira (27). FOTOS: Eduardo Valente/Secom
Leia a entrevista:
Governador o sr já trouxe para a região realizações como o Centro de Inovação que era uma reivindicação antiga e também programas como o Universidade Gratuita que atende a toda Santa Catarina. O que o sr tem para anunciar hoje e como será esse evento aqui?
Eu vou tratar com cada prefeito, vamos fazer uma prestação de contas de tudo o que já fizemos no Sul e o que fizemos na Amrec e vou atender prefeito por prefeito, ver qual é o desejo, o anseio, qual a obra que posso participar junto, o que não pode. Enfim, vou fazer o que eu tenho feito no estado inteiro. Conversando com cada um deles, eles vêm animados, o governo graças a Deus conseguimos sanear, está tudo sob controle então nós vamos fazer um bate papo com os prefeitos até o fim da tarde.
Como o sr fez esse saneamento do governo e qual foi a economia feita?
Fazendo economia, fazendo coisa séria. Nós economizamos R$ 1 bilhão. Isso é um fato inédito. Ajuste fiscal com o Pafisc, Secretaria da Fazenda cortando a gente espremendo contratos, contratos de valores altos conseguimos reduzir. Então economizamos R$ 1 bilhão que nos deu um fôlego para pagar contas que o governo recebeu e viabilizar o governo. Hoje o governo tem condições de investir, de fazer obras e é o que estamos fazendo.
Existe uma informação sobre mudanças na Casan. Seria uma Parceria Público Privada para cuidar do esgoto e a Casan continuaria cuidando do abastecimento de água. Isso já está em projeto? Como seria?
Nós estamos pensando. Nós estamos tratando disso com muita responsabilidade porque é uma empresa pública , eu tenho compromisso de não privatizar, não vou privatizar, mas a gente tem até 2033 para cumprir o marco do saneamento e é um volume muito grande de dinheiro. Nós não temos condições de fazer nem estado nenhum tem condições de fazer . Nós temos só 34% de saneamento básico que é muito pouco para Santa Catarina. Nós precisamos ter mais. Então eu vou fazer com que a gente separe esgoto de água. Aí vamos viabilizar. A empresa continua sendo pública mas vamos fazer uma concessão do esgoto. É um estudo que está sendo feito para colocar de pé esse projeto que começou a discussão agora.
Tem uma previsão de quando isso avança?
Para o ano que vem.
Nessa semana o ex-presidente Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista onde ele falou de pré-candidatos ao senado na sua chapa, citou o nome das duas deputadas federais, Carol de Toni e Júlia Zanatta . Como será esse encaminhamento em Santa Catarina. A intenção é o PL indicar as duas vagas do senado? Como o sr planeja isso até como presidente estadual do PL?
Aqui em Santa Catarina é um pouco diferente né? Eu tenho falado muito com o presidente Jair Bolsonaro , com o presidente Valdemar. Aqui a gente tem o governo de Santa Catarina, a gente já tem um senador, tem uma bancada grande de deputados. Então é uma realidade diferente de muitos estados que o PL é franco atirador. Governador só tem aqui e no Rio de Janeiro. E lá é a terra do presidente Bolsonaro, do Flávio Bolsonaro enfim. Aqui em Santa Catarina nós vamos ter um candidato a senador do PL e a outra vaga vai ser para composição né? Então é cedo ainda para falar, esse ano é ano de trabalhar, não dá para antecipar a eleição, eleição é ano que vem. Quem tiver agora é porque não tem muita coisa para fazer aí quer fazer espuma, quer fazer… né? Nós temos que trabalhar e o presidente Bolsonaro minha grande preocupação é a eleição dele, o pessoal deixar ele elegível para que ele possa ser candidato e nós vamos trabalhar aqui. Tá tudo certo. O governo vai bem, está voando.
O ser acredita que essa segunda vaga possa ser para o PSD? O sr acredita no PSD na sua chapa?
É cedo ainda. Tudo é possível. Na política a gente não pode nunca trancar porta, Chavear. Quando a coisa é republicana, quando a coisa te um objetivo comum, tudo é normal, tudo é possível. O trabalho nosso vai bem, o governo está voando e é isso que importa. Eleição vamos discutir no ano que vem.