PSDB de Criciúma pode sair da asa de Clésio em 2024 - Karina Manarin

PSDB de Criciúma pode sair da asa de Clésio em 2024

O suplente de vereador Dailto Feuser colocou seu nome à disposição para a presidência do PSDB em Criciúma e já comunicou ao prefeito Clésio Salvaro que caso seja conduzido ao posto pretende defender que o partido tenha candidato a prefeito na cidade. O prefeito tinha o comando do PSDB, com seus principais aliados em cargos estratégico,  mas deixou a sigla e migrou ao PSD. O então presidente do PSDB era o atual secretário da Fazenda de Criciúma, Vagner Espíndola que também migrou ao PSD.

“Eu estive nesta semana conversando com o prefeito e já o avisei que a minha metodologia é defender que o PSDB tenha candidato, nominata montada pelo PSDB e conversa aberta com todos os partidos. Nós temos o nome do Acélio que está bem colocado no cenário”,  informou Feuser. O suplente de vereador ocupa cadeira na Câmara de Criciúma na vaga do vereador Arleu que assumiu secretaria na prefeitura.

Nesta quarta-feira ele deixa o Legislativo e quem assume como vereador é o presidente da FME, Neto Uggioni. Feuser fez questão de esclarecer que havia um acordo e que foi cumprido, não tendo nada a ver com o fato de ele defender a candidatura própria no PSDB. “Havia uma acordo para eu ficar quatro meses e fiquei até mais. O acordo foi cumprido”, concluiu.

A Comissão Provisória do PSDB será integrada por nove integrantes e deve ser decidida até o dia 31 de outubro. Havia a projeção sobre a deputada federal Geovânia de Sá ou o atual secretário de Saúde, Acélio Casagrande assumirem a presidência. Na última reunião realizada parta avaliar o assunto Dailto Feuser colocou o nome à disposição. 

Em 2020, o PSDB elegeu seis dos 17 vereadores que compõem a Câmara de Criciúma, incluindo Arleu da Silveira, atual secretário-geral da prefeitura que ganhou a “benção” do prefeito Clésio Salvaro que o indica como pré-candidato para as eleições de 2024 em Criciúma. A expectativa é que Arleu da Silveira migre ao PSD. 

Caso o PSDB faça parte da coligação majoritária do candidato indicado por Clésio Salvaro, há vereadores que devem permanecer no partido para a candidatura à reeleição. Caso contrário, podem migrar ao PSD ou a outro partido que faça parte da aliança. 

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