Em convenção neste sábado, o Psol decidiu pelo nome do vereador Afrânio Bopré, de Florianópolis, como candidato ao senado e o não lançamento de candidato ao Governo. Com isso, o partido continua as conversas com a Frente Democrática. A proposta é que Afrânio seja também candidato ao senado ao lado de Dário Berger, do PSB.
O Psol está entre os partidos da chamada ‘Frente Democrática’ desde o início das conversas, e ameaçou ficar fora da composição após a definição da vaga de senado para o PSB. A possibilidade de uma candidatura avulsa ao senado em caso de não entendimento com a Frente também está em pauta.
Esta é a primeira vez que o PSOL não lança candidatura própria ao Governo desde que começou a disputar as eleições estaduais. A convenção ocorreu em conjunto com a REDE Sustentabilidade, que possui uma Federação Partidária com o PSOL.
“Estamos pensando grande nestas eleições. A onda anti-esquerda, que nos afetou muito em 2018, está passando e o que vemos agora é o crescimento do anti-bolsonarismo, abrindo um enorme espaço para nosso campo político”, analisa o presidente do Psol em Joinville, Guilherme Luiz Weiler. O cálculo, de acordo com ele, é que o PSOL possa conquistar pelo menos uma cadeira da Alesc e também aumentar a bancada federal, com deputados catarinenses.
O partido deve lançar uma nominata de 22 nomes para deputado estadual e outros 10 para deputado federal.