O candidato a prefeito de Criciúma pelo PT, Arlindo Rocha, em visita à Associação Criciumense de Catadores, afirmou que em seu eventual governo, o setor será tratado com “de forma técnica, profissional, ecológica e, principalmente, como instrumento de justiça social”.
“Do que muitos consideram lixo é possível extrair matéria-prima para ser reindustrializada, reduzir a quantidade de material enviado ao aterro sanitário, o que representa economia, e a venda deste material gera dinheiro em espécie para projetos especiais”, afirma.
Em Maracajá, a Prefeitura, com caminhão apropriado, recolhia os resíduos em 100% das moradias. Todo material encaminhado a um Centro de Triagem passava por uma esteira, da qual os materiais recicláveis eram separados.
Duas ou três vezes por ano, tudo era vendido em leilões presenciais e pela internet. “Com o resultado, chegamos a comprar tablets para estudantes viatura para a PM”, aponta o candidato da coligação Prosperidade e Paz (PT/PCdoB/PSOL/Rede).
Acompanhado da candidata a vice-prefeita, a bióloga Mariana Sartor, e do psicólogo e candidato a vereador Júlio Bittencourt (PT), o encontro serviu para debater a importância social e ecológica da atividade de coleta de produtos recicláveis.
Horas antes, Arlindo esteve com o presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, e apontou o órgão como suporte para a elaboração de um novo capítulo na história das famílias que desenvolvem esta importante atividade em Criciúma.