O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, reuniu a imprensa para um café de despedida do mandato nesta sexta-feira (27). Na conversa com os jornalistas, Salvaro destacou realizações do mandato, citou o Canal Auxiliar e o desassoreamento de rios entre as obras mais considera importante e lamentou por não conseguir a negociação das casas do exército, localizadas na Praça do Congresso.
A intenção do município seria a revitalização das casas, com a transformação em restaurantes para as etnias da cidade.
O prefeito, que se despede do terceiro mandato a frente da cidade, também falou sobre parcerias com instituições com a Unesc e a Satc. Somente com a Unesc, informou, são R$ 1,8 milhões em convênios por mês.
Mais que isso no entanto, Salvaro falou de seu futuro político. O blog o questionou sobre o assunto e transcreve as respostas do prefeito. Salvaro descartou candidaturas proporcionais e ao senado mas deixou claro que pretende estar na disputa em 2026. Também informou que pelo cenário atual, a aliança entre o PSD e o PL não é a atual prioridade do PSD.
Clésio Salvaro passa a caneta para Vaguinho na próxima semana
Veja o que disse o prefeito:
O sr sai desses oito anos deixando uma marca na história de Criciúma, pelas obras que fez, por tudo que construiu. Com isso, seu nome ganha relevância para uma possível disputa em 2026. O sr faz política fora do mandato também com essa possibilidade, de voltar em 2026?
Eu acho o seguinte: não só na política, mas isso vale para a nossa vida. É melhor estar preparado e não ser do que ser e não estar preparado. Se me chamarem para 26, eu tenho que estar preparado para 26. Eu estou muito seguro disso. O que é certo é que eu não vou me afastar das pessoas, não somente em Criciúma mas a nível regional , de estado. Meu partido está pensando a partir de março, começar a fazer roteiros pelo estado, trabalhando no fortalecimento, na busca de pré-candidatos a deputado estadual e federal. É isso que nós vamos fazer. Eu vou fazer uma agenda que me permita fazer isso, conciliando os negócios da família, com essa política local, regional e com a política estadual.
O sr chegou agora de um almoço onde estava o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que é o pré-candidato ao governo de seu partido. O que que se projeta neste sentido? O PSD e o PL por exemplo, podem estar juntos em 2026?
Eu acho que já existiu em algum momento, desde a eleição de 22, uma proximidade maior entre o PSD e o PL. A eleição de 2024 afastou muito. Eu acho pouco provável que o PSD esteja com o PL, mas estamos falando isso a cerca de 15 meses das convenções, mais ou menos. Hoje a gente fala na eleição de 26, dá impressão Karina, que estás falando em um tempo muito longo, mas não é. Daqui a cinco dias nós vamos dizer: a eleição do ano que vem. Então eu acho que na eleição do ano que vem, nos transportando aqui para o dia 1 ou 2 de janeiro , na eleição do ano que vem, o partido, o PSD, o partido ao qual eu estou filiado, nós vamos buscar um fortalecimento em todas as regiões com o propósito de ter candidato a governador.
Se o sr for convocado para uma candidatura a deputado, o sr encara um disputa proporcional?
Eu já fui deputado estadual por três mandatos. A última eleição que disputei foi em 2006. Naquela eleição fiz 59 mil e 61 votos. Votos suficientes inclusive para ser inclusive deputado federal. Mas se tem uma mandato que não me alegra e não me faz feliz certamente, é o mandato de deputado federal ou até mesmo senador. Parece assim bah mas não quer nem ser senador? Não, é que eu não me adapto com Brasília…
Então estadual o sr iria?
Estadual não, já fui três vezes , acho que estou fora dessa disputa de estadual, federal. Eu tenho candidato a deputado estadual que é o Arleu que nós temos esse compromisso e se o Júlio Garcia for candidato a deputado federal ele será o meu candidato.