A governadora do Estado em exercício, Marilisa Boehm (PL), a Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto e o Diretor da Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, João Augusto Brancher Fuck assinaram nesta semana o Decreto Emergencial Epidemiológico em razão da Infestação do mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina.
O ato ocorreu na sede da Defesa Civil, em Joinville, um dos municípios mais afetados pela doença e que, até agora, registra o maior número de óbitos por dengue no estado.
O elevado número de municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti; o elevado número de casos prováveis de dengue notificados quando comparado ao mesmo período de 2023; o registro de óbitos em decorrência da dengue e a ocorrência de eventos que apresentam potencial risco de extrapolação da capacidade de resposta, bem como de saturação do Sistema Único de Saúde (SUS) sob a direção municipal e estadual são as justificativa para que o Governo do Estado lance mão do instrumento.
A governadora em exercício, Marilisa Boehm, ressaltou que o Estado de Santa Catarina está engajado no combate à dengue. “Vamos vencer essa doença, nós precisamos agora é a ajuda da população, sem essa ajuda não conseguiremos vencer o mosquito da dengue. Temos que estar irmanados para combater o mosquito da dengue, então eu peço a toda a população a máxima colaboração. Joinville é uma cidade que chove muito, é uma cidade quente, então uma cidade propícia à multiplicação desse mosquito, então eu peço a toda a população que todos os dias deem uma olhada nas suas casas”.
“O aumento de casos em relação ao ano anterior e o elevado número de municípios infestados pelo Aedes aegypti, a ocorrência de óbitos pela doença fazem com que seja necessário esse momento de mobilização. A importância de um decreto de emergência é facilitar as ações do governo do Estado em apoio aos municípios, para que a gente consiga ter um melhor controle do mosquito e também um atendimento adequado e rápido dos casos que a gente sabe que é a hidratação adequada desde o primeiro momento do diagnóstico, diminui a evolução para casos graves e mortes”, enfatiza Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
Santa Catarina tem 17.696 casos prováveis de dengue em 177 municípios, o que representa um aumento de 650% quando comparado ao ano de 2023.
Considerando o atual cenário, além do decreto de emergência e da intensificação das ações, é fundamental que a população compreenda o risco de manter hábitos que permitam a reprodução do mosquito Aedes aegypti.
“ Por isso, é preciso um esforço conjunto entre o poder público e a população no controle do Aedes aegypti. Mais do que nunca, é fundamental verificar locais que possam acumular água e eliminá-los. Essa continua sendo a melhor estratégia de prevenção contra a doença”, reforça o diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck.