Se a decisão fosse hoje, seria a continuidade da coligação PSDB/PSD em Criciúma, diz deputado Júlio Garcia - Karina Manarin

Se a decisão fosse hoje, seria a continuidade da coligação PSDB/PSD em Criciúma, diz deputado Júlio Garcia

 

Com domicílio eleitoral em Criciúma e base no Sul, o deputado estadual Júlio Garcia, presidente da Assembleia, trabalha também o PSD para o pleito eleitoral do próximo ano.

Na entrevista que concedeu ao site, ele fala da possibilidade de manutenção da aliança com o PSDB em Criciúma, avalia que o município terá pelo menos três candidatos a prefeito e também da saída de Gelson Merísio do PSD e da renovação no Diretório estadual do partido.

O PSL tem anunciado a participação maciça no processo eleitoral de 2020, com lançamento de candidaturas nas maiores cidades do Estado e o próprio Governador Moisés trabalha nisso. Como será esse processo no PSD?

É legítimo que o govenador participe do processo político, afinal de contas ele é um agente político e como governador é perfeitamente compreensível que ele esteja envolvido no processo de 2020. O PSD vai ter também candidatos em todos os municípios onde for possível, participará de coligações as mais diversas também em todos os municípios. A nossa decisão, no PSD, é que os municípios tenham autonomia para decidir o melhor encaminhamento para as eleições de 2020. Liberdade total aos diretórios municipais.

O sr tem domicílio eleitoral em Criciúma, onde marca presença sempre que possível. Especificamente no município, qual a tendência de encaminhamento do PSD?

Meu domicílio eleitoral é em Criciúma e a minha base eleitoral é em toda a região Sul portanto a minha presença ela se faz necessária até para cumprir bem o meu mandato. Em relação ao projeto do PSD em Criciúma, vamos respeitar aquilo que decidir o diretório municipal. Hoje temos uma coligação com o PSDB, liderada pelo prefeito Clésio Salvaro. Nós estamos muito distantes da eleição para ter uma decisão tomada mas se a decisão fosse ser tomada hoje seria a continuidade da coligação.

O sr arriscaria quantos candidatos a prefeito deve ter em Criciúma no ano que vem?

Muito difícil fazer um prognóstico nesse momento mas com certeza não teremos menos de três.

Quais?

Acredito que o PSDB com certeza vai ter candidato, o PT com certeza terá candidato e aí nos outros partidos poderemos ter com certeza mais uma candidatura com possibilidade de uma outra. Me refiro a candidaturas com condições de participar do pleito, com chance de chegar,ou pelo menos fazer uma boa figura. Podem surgir outras candidaturas mas com significado menor.

 Renovação do diretório estadual do PSD…

No dia 16 de junho termina o mandato do atual diretório, o presidente Kassab logo em seguida vai nomear uma comissão provisória que vai conduzir os destinos do partido até a realização da convenção estadual dentro dos próximos meses. Então, essa é a decisão do partido. Vai mudar de direção.

Em Santa Catarina será o deputado Milton Hobus o novo presidente?

Existem diversos nomes. Qualquer um dos deputados federais pode ser presidente qualquer um dos deputados estaduais… nós temos lideranças como prefeitos de cidades grandes, tem o ex-governador Raimundo Colombo, enfim, não temos ainda um nome definido. Quando vencer o prazo de 16 de junho vamos nos reunir, compor a executiva estadual, levar ao presidente Kassab para que seja nomeada.

O que significa para o PSD a saída de Gelson Merísio do partido?

Eu acho que encerrou um ciclo. O Merísio teve toda liberdade, comandou o partido, participou do processo eleitoral, não foi vitorioso, decidiu pela saída e a gente tem que respeitar. As portas e a as pontes tem que ficar possíveis de serem restabelecidas. Nós não temos nenhum problema. A ida do Merísio para o PP não traz nenhum problema entre possíveis coligações municipais entre o PP e o PSD.

A reforma Administrativa do Governo de Carlos Moisés será de fato votada nesta semana na Assembleia?

Dia 22. As Comissões estabeleceram um calendário, eu tenho conversado permanentemente com os presidentes e relatores e é importante salientar que o trabalho tem sido um trabalho hercúleo, a reforma foi remetida em regime de urgência. A tendência é que a reforma seja aprovada porque o governador Moisés venceu a eleição com 71% dos votos. Ele tem o jeito dele de governar. Temos que respeitar, torcer para dar certo e ajudar.

A reforma recebeu muitas emendas. O sr teria alguma emenda a destacar, existe alguma emenda que vá provocar modificações profundas na estrutura?

Nenhuma emenda vai alterar a estrutura proposta pelo governo. São pequenos ajustes. Eu tive oportunidade de conversar com o secretário Douglas Borba e ele me disse que alguns ajustes feitos pela Assembléia  serão muito bem recebidos pelo governo, que ele considera, seja uma contribuição. Acho que existe um clima muito favorável para essa relação que está posta entre os poderes Executivo e Legislativo, o que é bom para Santa Catarina.

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