Sem coligação na proporcional, eleição para vereador será atípica - Karina Manarin
Sem coligação na proporcional, eleição para vereador será atípica

Sem coligação na proporcional, eleição para vereador será atípica

A proibição da coligação na proporcional é um dos maiores desafios aos partidos políticos nas eleições deste ano. Em Criciúma por exemplo, a projeção é que a legenda seja entre 6,5 a 7 mil votos, ou seja, cada sigla terá que alcançar esse número para eleger um vereador. Com as novas regras, a tendência é que haja no cenário mais candidatos que em outros anos, quando havia aliança proporcional e os partidos se uniam. Hoje, cada partido pode lançar até 26 candidatos com 30% das vagas para mulheres. 

Com isso, a tendência também é de uma votação mais “espalhada”, com redução do número de votos do mais votado em relação ao pleito anterior. Mais que isso, em meio a campanha tem uma pandemia, que pode impedir o contato mais direto com o eleitor, dificultando para os candidatos menos conhecidos. Os partidos já estão com caneta e papel na mão, fazendo cálculos para alcançar o maior número de vereadores.

O prefeito Clésio Salvaro, pré-candidato à reeleição pelo PSDB, colocou cedo o time tucano em campo. Mais que o ex-secretário e atual vereador Arleu da Silveira, o mais votado em 2016, e outros  tucanos experientes e conhecidos, Salvaro levou para o ninho o atual presidente da Câmara, Tita Belolli e o também vereador Toninho da Imbralit, eleitos pelo MDB em 2016.

O atual prefeito como ele mesmo diria, trabalha com um “olho no boi e outro na cerca”, visando não somente sua reeleição mas a maioria na Câmara.Além do PSDB, partido do prefeito, a coligação na majoritária da sigla encaminhada pelo menos com o PSD e o PP, indica a intenção de além de alcançar a reeleição, “largar” com maioria na Câmara.

Entre os que estão na nominata do PSD, o vereador Salésio Lima, o ex-presidente do Procon, Gustavo Colle, a ex-secretária municipal de Educação, Rose Reynaud e Juarez de Jesus, que é suplente de vereador. No PP, o também vereador Miri Dagostin, que também foi presidente da Câmara e Miguel Pierini são os que “puxam” a nominata.

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