O ex-presidente da Casan, Walmor de Lucca, em contato com o site informou que existe diferença pontual no caso do preço da tarifa de esgoto em Orleans, que é de 60%.
O assunto, levantado por este site e pela coluna do Di’ario de Not’icias ontem, repercutiu principalmente pelo percentual cobrado em Criciúma de 100% e que está sob análise do Ministério público.
A diferença, explica Walmor é que em Orleans, a obra de esgotamento sanitário foi feita a fundo perdido através do Fundo Social de Saúde Pública.
“Isso foi dinheiro de graça. O que eles cobram é só para a manutenção. Em Criciúma foram investidos R$100 milhões e é um empréstimo que tem que ser pago por isso, pesa na taxa de esgoto. Se não for de 100% inviabiliza”, explicou.
O cálculo feito pela Agesan de fato acrescenta ao valor da tarifa os investimentos feitos pela Casan na cidade e que os beneficiários precisam pagar.
A julgar pelos encaminhamentos, a discussão em pauta será mesmo a tarifa social, para amenizar aos que não podem de fato arcar com o pagamento da tarifa total. A tendência é que fique mesmo nos 100%.
