Um ex-secretário de Estado de tornozeleira - Karina Manarin

Um ex-secretário de Estado de tornozeleira

Além do uso da tornozeleira eletrônica com área de inclusão no perímetro de 5 km de suas residências, o ex-secretário estadual da Casa Civil, Douglas Borba e o advogado Leandro Barros terão que cumprir outras quatro medidas cautelares como o comparecimento em juízo a cada 15 dias, proibição de contato por qualquer meio com investigados no processo que investiga a compra de respiradores, recolhimento domiciliar no período noturno entre 20h e 6h e comparecimento a todos os atos do processo a que for intimado.

Os dois presos na segunda fase da Operação Oxigênio, que aconteceu no dia 6 de junho, foram soltos ontem através de Habeas Corpus concedido pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Eles são suspeitos de compor Organização criminosa para a compra de 200 respiradores com pagamento antecipado pelo Governo do Estado na ordem de R$ 33 milhões e estavam presos preventivamente no Centro de Ensino da Polícia Militar em Florianópolis.

Todo o processo ainda está sob investigação e não há culpa comprovada mas, é a primeira vez, pelo menos  na história recente de Santa Catarina, que um ex-secretário de Estado é preso e depois precisa de uma tornozeleira eletrônica.

E logo em um governo que ganhou a eleição com discurso de “nova política”. O significado desse termo aliás, ainda é uma incógnita.

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