O vereador Júlio Kaminksi, do PSDB, esteve “no olho do furacão”, nesta semana. Ele é o presidente da Comissão que investiga possíveis irregularidades no CriciúmaPrev e em razão de declarações relativas aos trabalhos, teve levantada inclusive tese de possível renúncia ao posto. Mais que isso, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, do PSDB, em entrevista à Rádio Eldorado, tachou a CPI de “política” e o vereador de “fraldão, olho gordo e invejoso”.
Na entrevista que concedeu ao site, Kaminski informa que sequer foi provocado pelos vereadores para renunciar, reafirma a imparcialidade nas investigações relativas ao CriciúmaPrev e que suas declarações tiveram por base depoimentos de secretários da Fazenda.Sobre.
Sobre a entrevista do prefeito, o vereador preferiu não se manifestar.
A sua declaração sobre a improbidade administrativa por parte do prefeito Salvaro, que teria sido comprovada pela CPI, foi uma antecipação de julgamento?
Absolutatamente! Ainda que o vereador possui inviolabilidade por suas opiniões, houve uma manifestação baseada nas declarações dos secretários da Fazenda.
Isso pode interferir nos desdobramentos finais da CPI?
Não acredito, pois outras declarações ocorreram, e o trabalho agora é do vereador relator.
Em algum momento o Sr pensou em renunciar a presidência em razão do fato?
Em nenhum momento, nem fui provocado pelos vereadores nesse sentido. Ao longo da CI os trabalhos foram pautados com imparcialidade e com total publicidade, legitimando os trabalhos.
O Sr avalia que poderá haver alguma ação judicial tentando anular os resultados da CPi por causa das declarações?
Karina não sei qual será o relatório, o vereador Ademir (Honorato), é o responsável por ele. Minha parte foi a condução dos trabalhos.
Nesta semana o sr foi atacado pelo prefeito Clésio Salvaro . Sua avaliação sobre o fato.
Sobre isso não irei me manifestar.