VÍDEO: Senador Amin alerta para situação do Morro dos Cavalos - Karina Manarin

VÍDEO: Senador Amin alerta para situação do Morro dos Cavalos

O senador catarinense Esperidião Amin (PP), abordou a questão do Morro dos Cavalos em sua fala na Tribuna do senado nesta terça-feira (16)

O local ficou fechado para a passagem de veículos desde a noite de sábado, em razão de um grande deslizamento de terra. Os deslizamentos são constantes e a discussão sobre a construção de um túnel estende-se ao longo dos anos e governos. 

Em sua fala Amin destacou que todo o tráfego de veículos do Mercosul passa por Santa Catarina e lembrou que não há rota alternativa.

Amin destacou ainda o imbróglio que existe no local, referente a terra indígena. 

 “Existe o processo de homologação de uma terra indígena no Morro dos Cavalos, homologação que não aconteceu ainda. É uma área controversa: inicialmente se falava em 12 hectares, agora se fala em 1,2 mil hectares ou mais. O Governo, inclusive, já adquiriu uma área, porque não houve homologação, ou seja, há um impasse desde 2013 – relembrou.

Mais que isso, Esperidião Amin lembrou da participação do então Ministro da Justiça no governo de  Dilma Roussef, José Eduardo Cardozo, em uma reunião no dia 9 de dezembro de 2013. 

 “ Naquela ocasião, uma solução paliativa acabou sendo construída, foi executada uma terceira faixa de subida, uma terceira faixa para descida, ou seja, um arremedo de solução foi consertado naquela ocasião” , avaliou. 

Na próxima quinta-feira (18), está previsto a inauguração do Ponto de Parada e Descanso para Caminhoneiros. Em princípio está confirmada a presença do ministro dos Transportes  Renan Filho.

– Eu quero dizer que ele é muito esperado em Santa Catarina. Não haveria maior ansiedade do que esta. Além de colocar em funcionamento um ponto que atende os motoristas, nos ajudar a encontrar uma solução definitiva e não um arremedo, que, eu repito, não é responsabilidade deste ou daquele governo. É uma responsabilidade do país, posto que, se é uma área indígena, é o Governo Federal que decide. Se tem laudo antropológico, eu considero laudo antropológico uma coisa intocável, é difícil discutir, mas neste caso é discutível – finalizou.

(FOTO DE CAPA: Reprodução/PRF)

 

 

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