O assunto do dia na política de Criciúma é a Operação deflagrada pelo Gaeco nesta manhã na prefeitura da cidade denominada de Blackout, com cinco mandados de busca e apreensão em alguns locais do município.
Na prefeitura, os principais alvos foram as Secretarias de Infraestrutura e o Departamento do Fundo de Saneamento, Funsab. Foram recolhidos documentos, computadores, notebooks e celulares dos Secretários de Infraestrutura, Kátia Smielevski e do Gestor do Funsab, Luiz Selva. Outros funcionários do Paço também tiveram celulares recolhidos.
A Operação foi deflagrada para investigar contratos referentes a serviços de iluminação pública, entre eles o que substituiu as lâmpadas comuns por Lâmpadas de Led, apurou o Portal Engeplus.
Há cerca de um ano, os vereadores de Criciúma levaram ao Ministério Público, questionamento sobre empréstimo aprovado na Câmara, na ordem, de R$ 30 milhões, para a Iluminação Pública em Criciúma.
O alerta feito a época pelo vereador Zairo Casagrande, do PDT, foi de que a troca de lâmpadas comuns pelas de Led seria possível somente com a sobra da taxa da Cosip, cobrada pela prefeitura.
O cálculo do vereador é que a cada dez meses a sobra de cerca de R$ 4 milhões permite a troca de mais de 9 mil luminárias, possibilitando que em um mandato de quatro anos a substituição de 25 mil pontos existentes. “ Esse financiamento de R$ 30 milhões é desnecessário e imoral”, sentenciou durante a sessão que provou a matéria.
A Promotora de Justiça responsável pelo caso é Caroline Eller. A manifestação oficial sobre a Operação deve acontecer somente após o término dos trabalhos em campo.
A prefeitura deve se manifestar através de nota oficial após o Ministéro Público.
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